sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Significados e Significações

OK, para quem já conhece Vygotsky, vale mais pela música:


   Mas fica a dúvida, e quando todo significado parece não convergir? Veja o trecho:
   Em "As Viagens de Gulliver", é contada uma história sobre a guerra de 800 anos entre anões que cortavam os ovos de maneiras diferentes, uns pela parte de cima, outros pela parte de baixo, quando a lei estabelecia que os ovos deviam ser cortados pelo lado certo. E mais, conforme texto de C. H. Cony, "Contam que na Revolução Cubana, tomando o poder, Fidel Castro perguntou a seu Estado-Maior se havia algum economista entre eles. Che Guevara apresentou-se. Espantado, Fidel comentou: "Eu sabia que você era médico, mas não economista!". Guevara explicou-se: "Desculpe, eu entendi que você precisava de um comunista".

  O problema é que quando se tem isso, temos também outros problemas, como as guerras, as discriminações, os preconceitos, etc. É, às vezes é muito complicado.
  

domingo, 18 de setembro de 2011

Crise

Segundo Moisés Naim (@moisesnaim), esta crise transforma a Europa de tal maneira que país algum no mundo sabe o que se sucederá, pois:

1 - Para crescer e aumentar a economia, aumentam-se com isso as receitas fiscais, poucos países conseguiram isso, visto que a maioria entrou em recessão;
2 - Torna-se quase necessária a moratória ( o famoso "calote"), afinal, pagando-se contas, sobra-se nada no país;
3 - Esse terceiro ponto é o perigoso "corte" nos orçamentos. O que inclui educação, saúde, segurança e até previdências. Esse ponto causa graves revoltas e derruba governos;
4 - A Inflação, sempre ela, sabe-se que é ruim para a economia, especialmente para os assalariados, e alivia o problema do endividamento de uma maneira menos politicamente estridente. Mas não resolve o problema do endividamento em outras moedas;
5 - E por fim a repressão financeira: Acontece quando os governos tomam medidas que canalizam para eles recursos que, de outro modo, seriam destinados a outras finalidades ou sairiam da economia. Isso também gera a problemas, graves problemas sociais.

   Então, senhores, como sair dessa crise? Lembrem-se que o sistema financeiro não tem mais "pátria", a economia é global. O que fazer?

sábado, 10 de setembro de 2011

Poucas e certas palavras


Mudanças e Mudanças...


O que de fato é importante?

Professor Fox
O importante é ter conteúdo. Outra balela: aparências são mais importantes. Em meados dos anos 70, psicólogos da Universidade da Califórnia criaram o Dr. Myron L. Fox. Ele era uma fraude. Para representá-lo, contrataram um ator charmoso que deu uma aula sobre "teoria dos jogos matemática aplicada à educação física". A aula não passava de um amontoado de bobagens sem sentido, com frases de duplo sentido e contradições. A plateia, composta por psiquiatras, psicólogos e assistentes sociais, adorou. Ao avaliá-lo, deu-lhe notas muito positivas. 


Então, né?

  Até o século XVIII as pessoas eram recebidas (bem ou não) devido a seu berço e não necessariamente aos seus apetrechos. No entanto as coisas foram mudando e mudando. Com a derrubada dos sistemas monárquicos e da estabilidade hereditária no poder, mudou-se também algumas formas de verem as pessoas.
 Atualmente, chegando você a uma festa, ou qualquer coisa que o velha, é importante que chegue "apresentável", com carro e tudo mais. Há uma inversão de valores nisso?
  Na verdade talvez não haja. O que ocorreu é que saiu-se da visão familiar de poder e passou ao objeto de fetiche, ou seja, a característica de poder se torna palpável e visível. Sendo assim  objetos, aparato e aparências, em sua suposta futilidade, são a chave de nossa liberdade para circular na hierarquia social, entrar em grupos diferentes do grupo no qual nascemos. E o que é pior, não será de admirar se confrontos e revoltas como ocorreram na Inglaterra se tornem normal ao redor do mundo "um pouco mais civilizado". É, viramos escravos dos nossos produtos...





sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Sempre a ética e a moral

Vejam este estudo:


Poder e abuso

O que importa é o caráter, certo? Talvez não. Em 1971, o psicólogo Philip Zimbardo queria descobrir se traços de personalidade de prisioneiros e guardas explicavam situações abusivas nas cadeias. Ele criou um simulacro de xadrez com 24 voluntários. Parte do grupo ficou com o papel de guarda, e o restante, com o de prisioneiro. Rapidamente as coisas saíram de controle e os guardas mostraram-se cada vez mais cruéis. Ou seja: o comportamento dos participantes foi ditado pela situação em que estavam. 

Então...

   Isso sempre lembra a questão de oprimidos e opressores. É de fato complicado analisar num conflito quem é vítima e quem não o é. Segundo Marx, a história é a história da luta entre classes. Mas e quando uma dessas classes ganham? E o pior, e quando uma dessas classes que ganharam simplesmente tendem a dissolver qualquer embate de classes em movimentos reservados e sem vinculação à classes? Não entendeu? Oras, vejamos a religião. A religião engloba a todos como irmãos, todos como criação de um mesmo SENHOR e toda o blablabla que conhecemos. 
   Enfim, essa caracterização dissolve as classes e mantém a todos sob a égide e o crivo de algumas formas ideológicas e moralistas, surgem as intolerâncias, as brigas, as discórdias, os preconceitos, a ignorância e, principalmente, os "muros".

   Vejam o filme e entenderão.